quarta-feira, 15 de abril de 2015

Colmar

Hoje, 15 de abril, fomos para Colmar, uma cidade a 60 km de Strasbourg. Pegamos um trem lá pelas 10h30 e em meia hora estávamos lá. Saímos da estação e fomos em busca do escritório de turismo. No caminho já vimos um parque lindo, cheio de narcisos e tulipas.


Fomos andando em direção ao centro da cidade (centre-ville) e, seguindo as placas, encontramos o escritório de turismo. O funcionário nos atendeu muito bem, nos deu um mapa indicando a rota a seguir a pé e quais as atrações no caminho. Perguntamos sobre o passeio de barco e ele nos indicou o local de embarque. Saindo de lá, já paramos no supermercado próximo (Monoprix) para comprar água e bolachas. Em seguida paramos em uma boulangerie para comprar um sanduíche e um bretzel (é com "b" mesmo) para completar o café da manhã.

Logo depois encontramos a Collégiale Saint-Martin, em cuja praça as árvores estavam enfeitadas com tecidos coloridos.

Passamos por muitos outros prédios antigos e chegamos ao rio. Vimos que ele é bem raso e estreito e os barcos eram pequenos também, para no máximo 8 pessoas. Seguimos em frente para conhecer a Petite Venise, onde as casas ficam bem na beira da água. Casas lindas e antigas, muito bacana o passeio.

Depois fomos em direção ao Marché Couvert, o mercado municipal de lá. A construção original é muito antiga, com locais para atracar barcos de produtores, mas a parte de dentro está piscando de tão nova. Todos os estandes são de produtores da região, alguns orgânicos (bio).

Saímos de lá e, passeando um pouco mais, descobrimos uma Fête du Printemps (festa da primavera), com música ao vivo, mais estandes de produtos locais e artesanato, todo o canal do rio enfeitado com flores e animais. A música estava muito boa e até compramos o CD do trio de origem alemã.

A fome bateu e, depois de pesquisar um pouco, resolvemos voltar ao Marché Couvert para almoçar. Escolhemos o que pareceu mais simpático, o Legumez-moi e eu ia pedir o prato do dia, Cocquelet roti, quando a moça explicou que era uma "pequena galinha". Então trocamos, o Ricardo pediu isso, que vinha com uma sopa de entrada e eu pedi um crumble de legumes com salada. A sopa era enorme, não deu para terminar, e a galinha não era tão pequena e era inteira, com batatas e vagens refogadas. Enfim, um almoção.

Depois do almoço fomos passear de barco. O "tripulante" era bem simpático e contou muitas histórias sobre o rio e a cidade, que eu até que entendi bem. Havia um menino de uns 8 anos no barco também e foi engraçado ver a reação dele com a paisagem, as pontes baixas que exigiam que nos curvássemos para não bater a cabeça, os patos nadando ao lado do barco. Enfim, muito legal. Há pontos que o passeio atravessa áreas residenciais e o guia avisa que vai parar de falar e pede para que façamos silêncio também, em respeito aos moradores.

Quando terminou o passeio de barco já estávamos cansados e fomos andando em direção à estação para voltar a Strasbourg. Chegamos à estação umas 16h15 e o próximo trem seria às 16h37, tempo ideal para relaxar um pouco antes de voltar.

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