sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Manga verde

As mangas verdes cozinhando para virar torta.
A água, batida com um pouco de manga verde e
açúcar, virou um bom refresco.
Aqui em São Paulo há muitas mangueiras em ruas e praças. A maioria é bem alta e a colheita é difícil, mas dá para encontrar uma ou outra acessível. Já vi uma mangueira carregada no Parque Mário Covas, em plena Avenida Paulista. 
Mas a história toda começou na sexta-feira passada, dia 23/01/2014, com o convite da Neide Riggo, do ótimo blog Come-se, para participar de uma colheita urbana coletiva. Lá fomos nós, munidos de cestos, sacolas, uma toalha grande e dois "paus de fruta" (cabos de vassoura emendados com um gancho na ponta, para facilitar a colheita). Só colhemos frutas nas ruas e praças da Lapa, mas mesmo assim teve gente que deu bronca, como se o espaço não fosse público. Mas, justiça seja feita, teve gente que até abriu o portão do jardim para que alcançássemos as mangas mais bonitas.
Nosso objetivo era colher mangas verdes mesmo, mas acabamos com algumas mangas maduras, goiabas, araçá roxo e até algumas jacas maduras. 
Chegando em casa da colheita, já coloquei em prática duas receitas do blog da Neide, a torta de manga verde e o chutney de manga verde cru. Fazia tempo que eu tinha visto e queria fazer em casa. Valeu muito a pena!


Para uma primeira vez, até que a torta ficou simpática :)

Da receita de torta de manga verde eu não mudei praticamente nada, só usei açúcar demerara, que era o único que tinha em casa. Fiquei meio temerosa de que a massa não ficasse legal, mas ficou. Outra coisa foi que não abri a massa com o rolo, mas ajeitei no refratário com os dedos. Deu muito certo também e para mim, que não tenho muito traquejo para lidar com massas abertas, acabou sendo mais fácil. Reservei um pouco da massa para fazer o trançado decorativo em cima do recheio, mas a inexperiência fez com que faltasse massa. Acabou ficando só na diagonal, sem tranças. Em vez de usar um ovo para pincelar a massa para obter um efeito mais dourado, aproveitei um pouco de café (uma sobra sem açúcar que eu tinha congelado sem saber pra que). Usei um refratário quadrado de 20x20 cm e a quantidade de manga verde da receita deu um recheio bem alto e saboroso. Na próxima vez vou peneirar a manga verde para tirar as fibras e ficar uma torta mais "fina". Levei ao piquenique do encontro de tricô e mandei uma parte para minha sogra. Quem provou, aprovou :)

Eu gosto muito desse chutney, uma opção
 bem refrescante para os dias de calor
Na receita do chutney de manga verde cru eu só não coloquei a pimenta. Não tinha em casa e não posso comer, então só deixei de fora mesmo. Posso dizer que não fez muita falta, embora um sabor picante sempre seja bem vindo. Deixei uma parte na geladeira para comer durante a semana e o excedente congelei em uma forma de cubos de gelo, para descongelar só o que for usar no futuro.
Congelando para quando não tiver manga verde...

2 comentários:

  1. Que coisa boa!! adorei suas façanhas na cozinha:) Em casa quando tinha pé de manga a gente comia as verdes com sal kkk

    bjinhos

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  2. Que bom que vc gostou, Ká! Eu nunca fui muito fã de manga verde, gostava mesmo era das maduras e docinhas, então esse uso foi novidade para mim. Tem tanto lugar que tem manga demais e que poderia ser aproveitada né? Bjs!

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