Colheita

É um pires de café, mas tá valendo! 10 tomatinhos para a salada de hoje!

E os tomateiros frutificam

É incrível, mas os tomateiros plantados de cabeça para baixo e pendurados na janela da cozinha já estão frutificando! Contei mais de 20 tomatinhos, desde minúsculos até esses, que já estão no ponto de serem colhidos. É muito legal acordar todos os dias e ir ver se tem novidades nos tomateiros.

Logo eles farão parte de uma saladinha!

 

Reciclando a beleza

Dois dias depois de cortar a haste, já era possível ver o brotinho da nova haste.

Sempre fico pensando no que acontece com as orquídeas lindas que vemos nos shoppings e locais públicos, depois que as flores morrem. Será que elas voltam para os produtores? Ainda não descobri, mas é o que espero! Outro dia, estava em uma loja de produtos para animais e plantas e vi uma prateleira com orquídeas phalaenopsis sem flores. Algumas estavam com as folhas todas quebradas também, mas encontrei uma que estava com as folhas inteiras e a haste das flores preservada. Comprei por 9 reais (a com flores estava entre 20 e 30 reais) e levei para casa. Assim que cheguei, cortei a haste a partir do quarto nó (aprendi isso em um workshop no orquidário do Parque Villa Lobos), coloquei a orquídea junto com as outras plantas na varanda e esperei. Isso faz um mês mais ou menos. O resultado está na foto, uma florada linda, de mais de 10 botões. Se você tiver uma phalaenopsis que está com as flores secando, experimente fazer isso.

As aventuras de plantar a própria comida

Ainda estou beeeem longe de ser autossuficiente, claro! Mas já estou visualizando uma saladinha com esses tomates cerejas plantados de cabeça para baixo. Vi isso em algumas imagens e tutoriais na internet, mas não acreditava que daria certo. Pois bem, o melhor jeito de provar é tentando. E não é que funciona? Tive que pedir para o moço da limpeza do prédio guardar as garrafas PET para mim e, ao mesmo tempo, coloquei para germinar as sementes de um tomate cereja orgânico lindo. Quando elas estavam com mais de um palmo de altura, replantei nas garrafas, o que exige uma super delicadeza para não estragar as raízes e a própria planta. Pendurei na janela da cozinha, onde bate sol várias horas por dia e aí está, tomatinhos e flores para confirmar que a técnica dá certo mesmo. Já estou pensando em aumentar a plantação :)

Update: esqueci de colocar o link para o tutorial que usei: http://www.cheapvegetablegardener.com/2-liter-bottle-upside-down-tomato-planter/

A foto não ficou muito boa, mas acho que já dá para ver os tomatinhos e as flores.

Manta nova para doação

Tive uma surpresa super bacana outro dia: um amigo querido fez uma limpa no seu estoque de fios e, sabendo que eu colaboro com os projetos da Veralu e Alina, doou um monte de fios bacanas.

O nome do fio é Candy e a manta ficou macia e leve.
Gostei!

Eu só agora comecei a mexer nos fios doados e consegui fazer uma manta bem bacana, com 3 novelos de Fio Candy. Essa manta foi feita em crochê e ficou com mais ou menos 1m x 1m e deverá ser doada como manta de bebê, já que as para idosos precisam ser um pouco maiores.

Se você tem um monte de fios guardados e não sabe o que fazer com eles, pense em doá-los. A gente sempre dá um jeito de transformar em algo útil!

A flor caiu, viva a flor

Quando o enfeite dessa sandália caiu, quase a joguei fora... Mas fiquei pensando que poderia dar um jeito. Aí, outro dia, foi publicado no Facebook da Fazenda Caixa d'Água esse tutorial de como fazer uma flor de crochê bem simpática.

O tutorial está em russo, então, além de traduzir pelo Google Chrome, é preciso imaginar um pouco como ela é feita. Dá trabalho, mas a segunda já foi mais fácil.

O antes e depois da sandália

Minha horta (sobre o) no micro-ondas

Eu me lembro que, quando comprei esse micro-ondas (tive que pesquisar para ver como escreve agora), ele era último tipo, cheio de coisas, com grill e etc. Muito bem, isso já faz uns 4 anos e acho que usei o grill uma vez só, porque no forno do meu fogão também tenho grill e é muito mais prático. Hoje o micro-ondas vive mais desligado, da tomada mesmo, do que ligado. Eu só o utilizo quando vou esquentar meu almoço e estou com muita preguiça. 
Mas, enfim, encontrei uma ótima utilidade para ele: servir de suporte para minha "roça". Hoje tenho manjericão, alecrim, hortelã (2 vasos!), rúcula, couve e tomate (que, quando ficarem maiores, terão que mudar de lugar), além de um bonsai de romã que está soltando uns botõezinhos de flor, após quase morrer - ficou sem nenhuma folha. No local bate o sol da manhã e as plantas estão adorando, além de terem sempre água e atenção abundantes. 

Pena que o fundo seja tão feio... Quando mudamos para cá, havia uma ficus enorme e verdíssima na casa do vizinho. Ele cortou alguns anos depois por estar causando problemas ao telhado da casa...

 

Fazendo pão

Hoje resolvi esperar o frio fazendo pão. Pela primeira vez segui uma receita que não leva ovos no preparo. Ficaram tão lindos! Estou esperando esfriar para experimentar, mas já comi uma pontinha e parece ótimo.

Fiz de acordo com este post do Come-se: http://come-se.blogspot.com.br/2012/09/do-trigo-ao-pao-pao-integral-com.html

Já fiz várias vezes outras duas receitas de lá, mas hoje decidi inovar. Coloquei linhaça, gergelim, semente de girassol e uvas passas. Agora, não tenho ideia de por que coloquei a toalha no avesso. Mas fiquei com preguiça de tirar, virar e só então fotografar :)

Pães esperando para serem degustados e congelados

Apresentando

 Minha ideia inicial foi usar todos os restinhos de fio Mollet que eu tinha, de várias mantas que já fiz com ele. Juntando tudo deu 11 quadradinhos e meio. Muito bem, isso não é suficiente para uma manta de um tamanho bom. Então resolvi comprar uma cor única para completar, que foi o verde escuro. O plano era fazer faixas de blocos de pontos altos e correntinhas que dessem o efeito de cestaria, como se pode ver no esquema lá embaixo. Mas isso não apareceu, por causa da falta de contraste. Na próxima, vou fazer uma carreira em uma cor contrastante no início e no final de cada faixa, para destacá-las.

Consegui terminar a manta na última hora, para entregar para a Veralu. Na noite de sexta-feira, fiz toda a montagem, emendando os grupos de quadrados e faixas. E errei! Tive que desmanchar uma faixa inteira ou teria que separar todas as emendas feitas. Optei pelo que era mais fácil e rápido, ainda bem que deu certo.

No final, juntei os sapatos de quarto que também irão para o mesmo asilo e rumei para o encontro. Missão cumprida!

As faixas começavam com uma carreira de pontos baixos e tinham 16 carreiras de blocos de pontos altos e correntinhas.

O processo da emenda começa colocando tudo no chão para visualizar como vai ficar.

Foi aqui que eu errei, não deveria ter feito essa faixa da esquerda.

Quase tudo pronto, só faltava a faixa do meio.

Faixa do meio crochetada, só faltava uma última emenda.

Tudo pronto para o pacote!

Informações:
Fio Mollet
Agulha 1,6 mm
12 quadradinhos (tipo granny square) de 8 voltas cada um (20x20cm)
faixas de 16 carreiras de blocos de 3 pontos altos e 2 correntinhas, sendo 1 faixa unindo dois quadrados e outra faixa, maior, fazendo a lateral da faixa formada pelos dois quadrados e a faixa central.

Esse foi o esquema que segui para montar a manta. As faixas se cruzam para formar um padrão, que não apareceu por causa da cor única.

A manta prontinha.

Preparando

Preparando...

Planejando...

Como 12 quadradinhos de 20x20cm podem virar uma manta de 1,20x0,90m?

Zooey, a galinha

Fui passear na pracinha

Engraçado como a gente faz coisas com facilidade quando não tem compromisso e, quando é uma encomenda, por exemplo, tem muito mais problemas! Foi assim com a receita dessa galinha, toda feita em tricô, com o novo Fio de Lã Artesanal Sock Superwash, da Fazenda Caixa d'Água. Tive que desmanchar várias vezes até a atingir a modelagem desejada, não sem antes ter que chacoalhar muito a cabeça para que a ideia, prontinha lá dentro da cachola, resolvesse sair para o mundo real. 


Minha preocupação, desde o início, foi deixá-la com uma carinha simpática e curiosa. Acho que consegui, fiquei bem satisfeita com o resultado.

O pessoal daqui adora pintar as coisas!

Ela é feita a partir da crista e só vai ter costuras para prender as penas do rabinho e as asas no lugar. O legal é que toda a galinha foi feita com produtos naturais, já que a Fazenda Caixa d'Água também produz um enchimento feito de pura lã e os olhinhos também foram feitos com restinhos de fios de algodão. 
Os olhos foram um caso à parte. Eu não queria usar olhos comprados prontos, porque sempre fico preocupada com o que pode acontecer se uma criança conseguir arrancá-los. Sei que existem olhos "à prova de crianças", mas não quis arriscar. Então, tinha duas alternativas: fazer os olhos de feltro ou usando crochê. Escolhi fazer de crochê para manter uma ligação de "trabalho de agulha" com o restante do trabalho. Acho que ficou bem legal, fiz uma elipse branca maior e um círculo preto menor, para fazer o papel da íris dos olhos.

Eu e meus ovinhos (brincadeira, peguei emprestados)

Fazer as fotos para a receita também foi muito legal. Fiz um cenário com ovos e tudo para mostrar a galinha em seu "ambiente natural" e depois fui até uma praça próxima para fazer fotos ao ar livre. 
Enfim, um trabalho muito bacana que me deixou com mais um milhão de ideias se empurrando na cabeça para virarem realidade!

A receita está disponível em: http://caixadagua.com/blog/?p=752

Também tem link pelo Ravelry: http://www.ravelry.com/patterns/library/zooey-the-chicken 

Para quem ficou curioso por causa do nome da galinha, foi por causa dos olhos! Eu me lembrei na hora da atriz Zooey Deschanel!
 

Hum, achei um bom lugar para dormir!

 

Eu amo brócolis!

Certo, não precisa mandar me internar, não. Eu entendo que muita gente não gosta dessa verdura, mas eu tenho uma opinião totalmente diferente. Acho que é uma verdura com um sabor diferente, que tem muita personalidade, sabe? :)

Talos, folhas e buquês de brócolis,
prontos para serem usados ou congelados

E também tem o lado da comfort food: bolinhos de brócolis era a comida que a gente sempre pedia para minha mãe fazer. Nada mais é do que os buquezinhos envolvidos por uma massinha (ovo, farinha, água ou leite) e fritos. Fica uma delícia.
Mas eu sempre me incomodava de comprar um maço de brócolis e só aproveitar os buquês. Era coisa de aproveitar 30% do que eu comprava. Além do lado econômico, me incomodava jogar as folhas e talos fora.
Porém, a gente vai vivendo e aprendendo. Através principalmente da Internet (e blogs ótimos como os da Neide: come-se.blogspot.com e da Sandra: papacapimveg.com) aprendi que a gente pode aproveitar os talos e as folhas de diversas verduras. Ah, como eu não pensei nisso antes? As folhas são muito parecidas com a da couve, de um verde escuro lindo e muito saborosas. E os talinhos são suculentos e participam com louvor de uma sopa de legumes ou de um arroz à grega, por exemplo.
Por isso, hoje resolvi mostrar as fotos de um maço de brócolis após ser "processado". Esqueci de tirar a foto do "antes", mas acho que mesmo assim dá para ter uma ideia.

O que vou jogar fora desta vez, 
porque eu *ainda* não faço compostagem

Vou pegar os buquês maiores e mais bonitos para fazer bolinhos (huuuumm), os menores vou congelar para fazer um risoto outro dia, os talos já estão picadinhos e serão congelados e as folhas já estão indo para a panela para serem refogadas! Enfim, um maço de brócolis e quatro utilizações diferentes para uma verdura que, além de ser deliciosa, faz muito bem para a saúde.

Flocos de neve ou flores?

Na verdade, eu chamaria de rosinhas de crochê, do tipo que minha mãe fazia para depois juntar todas e montar uma toalha de mesa ou várias toalhinhas pequenas, que eram colocadas em todas as mesinhas e criados-mudos da casa.

Sabia que uma amiga queria ter feito esses snowflakes para o Natal, mas não consegui ajudá-la a tempo. Então, em janeiro, no feriado do dia 25, resolvi procurar algum que ficasse legal para fazer com linha Clea. Os mais trabalhados e bonitos ficam grandes demais com essa linha, acho que teriam que ser feitos com linha de empinar pipa.

Finalmente, encontrei o que eu procurava neste site:
http://www.snowcatcher.net/2012/05/snowflake-monday_14.html

Comecei a fazer e não conseguia parar. Era tão gostoso e tão bonito ver aquelas belezinhas surgindo! Mas o feriado acabou e eu tive que parar. Então resolvi engomá-los para que ficassem mais arrumados. Os que tem hastes longas têm uma tendência a enrolar se não forem engomados.







Procurei em vários sites e achei um jeito de engomar com amido de milho aqui: http://crochet.tangleweeds.com/stiffeners.html

Nada mais é do que fazer um manjarzinho de maisena (a marca é com "z") e água, sem açúcar. Aí você molha o snowflake nessa meleca, estica bem e coloca para secar. Não faça como eu, que coloquei para secar sobre papel toalha e grudou! Prefira um plástico ou um papel mais firme.

Com certeza vou fazer mais. Talvez desta vez bem coloridos!

As fotos são do Ricardo!

Eles também estão no Ravelry: http://www.ravelry.com/projects/lele/baby-snowflakes

Grudei-os na janela para ver o efeito. Gostei!

Elefantinho rosa!

Quando a gente começa a tricotar bichinhos é muito difícil parar, eles são tão fofos! Este elefante já é o terceiro que faço com essa receita (http://susanbanderson.blogspot.com.br/2007/04/page-18-elefante.html). Usei o fio Bella e restos de fio para enchê-lo. Os olhinhos também foram feitos com fio Bella. 

Agora, deixo para o nosso top model se mostrar :)

Tá lá no Ravelry tb (http://www.ravelry.com/projects/lele/elefante).

Gostaram? :) Tchau!

Oi, meu nome é Sheldon...

Imagino a tartaruga falando com a voz do Wall-E, não sei por que! Sheldon é o nome da receita, que é grátis e está no Ravelry (http://www.ravelry.com/patterns/library/sheldon). É um projeto muito divertido de se fazer! Essa tartaruga estava na minha mira há muito tempo e agora consegui fazê-la. Gastei apenas restinhos de fio de bebê, tricotados com agulha número 2 e enchi com restinhos de fios. 

Começo de ano bom :)

O ano começou bem. Já consegui terminar de costurar a outra manta da Rosinha, já fiz pão duas vezes, estou trabalhando em vários projeto legais. Depois de costurar uma nova cortina para a sala, também conseguimos reformar as cadeiras da cozinha. Cadeiras de palhinha com o tempo acabam se desgastando e rasgando o assento. Não sabíamos o que fazer porque, do jeito que estavam, nem para doar serviam, só para reciclagem mesmo. E, exceto pelo assento rasgado, as cadeiras estavam muito boas. Então, usamos a criatividade, um grampeador de tapeceiro, madeira, espuma e tecido e aí está o resultado: as cadeiras ficaram melhores do que antes. Fiquei muito satisfeita com esse trabalho. Foi difícil e demorado, mas valeu muito a pena.